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Fecundação, um divino milagre profundo, pois nenhum ser humano jamais conseguirá entender a concepção; e o sopro do criador numa atitude repleta de amor, pois só o amor é capaz de gerar uma criatura humana.
Vida há doze dias, um especimen humano, completo e em desenvolvimento. Nada mais se lhe acrescentou, apenas como a todos nós, só tempo e nutrição.
Ser humano, completo desde a concepção, agora completo e com a forma que está-se acostumado a ver. Mas o mesmo ser humano desde a concepção.
VIDA OU ABORTO

          A vida, buscada pelo homem com uma esperança incansável, é um dom sagrado que faz luzir o mistério e a generosidade de Deus. Aparece nas últimas etapas da criação para coroá-la. Deus cria, à Sua imagem e semelhança o mais perfeito dos seres vivos: o homem. E Ele abençoa o crescimento desta vida que nasce (Gn. 1,22.28). Se uma descendência é uma cousa imensamente desejada (cf. Gn 15,1-6; 2Rs 4,12-17) , é que os filhos são o arrimo de seus pais e de um modo peculiar prolongam sua vida.
          Entretanto a vida, apesar de preciosa, é frágil, independe da vontade e um fator insignificante pode extingui-la. Séculos antes de Cristo, mais precisamente nascido em 460 AC, um sábio grego, Hipócrates, já a considerava intocável desde a concepção e ao seu Juramento todos os médicos se submetem no dia de sua formatura. "Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime..."
          Infelizmente, a pseudo cultura moderna, que, embora dizendo querer preservar a vida favorece a morte, tenta de todas as formas incluir, nas diversas nações, leis que procuram destrui-la.
          Legalizar o aborto é uma delas. Torná-lo legal não o fará lícito moralmente. Sempre será contra a vida.
          O homem tenta tirar de Deus os poderes de gerá-la e de a tirar. É necessário que todos, especialmente os médicos, tomemos consciência do valor inestimável da vida e assumamos a responsabilidade de preservá-la. As técnicas modernas podem consentir ao homem "tomar nas mãos o próprio destino", mas expõem-no também "à tentação de ultrapassar os limites de um domínio razoável sobre a natureza". É grave o risco a que nos expomos. O aborto, quer seja químico ou cirúrgico, implica sempre a morte de um ser indefeso, inocente, e queiramos ou não, como o infanticídio, é um assassinato e crime nefando.
          "A partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida que não é aquela do pai ou da mãe e sim de um ser humano que se desenvolve por conta própria. Nunca tornar-se-á humano se já não o é desde então. A esta evidência de sempre... a ciência genética moderna fornece preciosas confirmações. Esta demonstrou que desde o primeiro instante encontra-se fixado o programa daquilo que será este ser vivente: um homem, este homem-indivíduo com suas notas características já bem determinadas...." (AAS 66 - 1974)
          Desde o descobrimento do genoma humano torna-se cada vez mais difícil, àqueles que advogam o aborto, sustentar que a vida humana não se inicia com a concepção. Continuamente dizem que a mortalidade materna é alta porque o aborto é feito de forma clandestina. Entretanto a lista de lesões provocadas pelo abortamento provocado, em diversas clínicas e hospitais dos EE.UU, (perfurações de útero, dos intestinos, hemorragias internas, choque anestésico, embolia gasosa nas aspirações endo-uterinas, etc...) fazem com que a mulher tenha muito menos proteção do que tinha antes da legalização do aborto, pois, assinado um formulário que expõe as possíveis complicações, se torna extremamente difícil e custoso comprovar que houve negligência por parte do "médico" que o praticou.... (cf. Dr. Zoilo Cuellar - Peru).
          E o que dizer da chamada Síndrome pós-aborto? Um estudo de Wanda Franz, Ph.D, da Universidade de West Virginia descreve as reações de "grande trauma sofrido pelas mulheres que o provocaram. Todas, além das dimensões psicológicas, encaram a morte de seu filho, que não nasceu, como uma realidade social, emocional, intelectual e espiritual. Mesmo as que tentaram ignorar os efeitos do aborto sofreram maior dor quanto maior a rejeição de enfrentar a realidade do ato cometido. E era necessária uma terapia tanto maior quanto mais tarde a realidade era admitida. Os defensores do aborto advogam que somente mulheres com problemas psicológicos anteriores tem dificuldade em suportar as experiências abortivas. As próprias mulheres discordam dessa proposição..." e os argumentos continuam cada vez mais preocupantes.
          Nós sabemos que a maioria das mulheres não deseja abortar, prefeririam "outra solução". São muitas vezes vítimas de decisão tomada por outros e poucas escolhem livremente. O desejo de ser Mãe é forte.
          Entretanto a culpa e a dor inerentes ao aborto vitimam a mulher.
          "Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido seu filho. O filho morto fará parte de sua vida por mais longa que ela seja"
          Os eufemismos que hoje são usados para iludir são tentativas de mascarar o crime cometido. Assim a chamada "pílula do dia seguinte" ou "anti-concepção de emergência". Seu uso elimina o embrião mediante um efeito contra a implantação no endométrio, a nidificação do ovo (o ovo encontra seu ninho...) no útero materno. Os progestágenos da pílula alteram a motilidade da trompa, impedem a descida do óvulo fecundado (ovo) e levam à morte o novo ser. Termos novos, chamada também hoje em dia a eutanásia de "morte digna"... Milhões são gastos para legalizar o sempre conhecido homicídio, hoje e sempre indignos ao respeito devido à raça humana. O que há alguns anos atrás condenávamos nos regimes autoritários da última grande guerra, como genocídio, agora alguns defendem como morais e éticos...
          Que os homens de boa vontade, e em especial os da área da saúde, tementes ou não a Deus, sejam ou não católicos, participem sempre de debates que visam preservar a VIDA, dom frágil mas sagrado, que todos nós devemos destemidamente defender em todos os seus estágios, para proteção de cada um de nós e de toda a raça humana.

Dr. Vinicius Nelson Garcia de Souza Obstetra e ginecologista

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